Conselhos Estaduais de Políticas Sobre Drogas discutem inclusão da espiritualidade em diretrizes nacionais de atenção e cuidado

O presidente do COPEN e do Conselho Estadual de Políticas Sobre Drogas do Maranhão (CEPD/MA), Erisson Lindoso, e representantes de Conselhos Estaduais e Distrital de Políticas Sobre Drogas do Brasil realizaram importante reunião, online, promovida para discutir sobre o “direito à privacidade, liberdade de pensamento, consciência e religião/espiritualidade” no contexto das novas Diretrizes Nacionais de Atenção e Cuidado com Pessoas que Usam Drogas, atualmente em elaboração pelo Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas.

Durante a reunião, Rolf Hartmann, Presidente da Cruz Azul no Brasil, contribuiu com dados científicos, legais e normativos que demonstram e comprovam a importância da espiritualidade no cuidado e recuperação de usuários de substâncias e na prevenção ao uso, uso abusivo e dependência do álcool e outras drogas.

O documento que está sendo elaborado pela Comissão Inter federativa Permanente do CONAD pretende seguir uma linguagem objetiva, com base nas Diretrizes Internacionais sobre Direitos Humanos e Políticas sobre Drogas das Nações Unidas, além de documentos norteadores como a legislação brasileira e o relatório da V Conferência Nacional de Saúde Mental.

O CEPD/MA destacou como um ponto crucial a inclusão da “Espiritualidade no contexto da política sobre drogas” no documento final. Este tema será objeto de uma reunião futura do Colegiado de Presidentes e Vice-presidentes de Conselhos Estaduais e Distrital de Políticas Sobre Drogas (COPEN), com o objetivo de integrar contribuições de especialistas, instituições da sociedade civil e entidades públicas e privadas, gerando insumos essenciais para a construção da primeira versão das novas diretrizes.

Participantes e Instituições Representadas

O grupo de trabalho contou com a participação de membros do CEPD/MA, representantes dos Conselhos Estaduais e Distrital de Políticas Sobre Drogas de vários estados brasileiros, além de membros do COPEN. Entre as instituições representadas estavam a Cruz Azul no Brasil, a Comissão Inter federativa Permanente do CONAD, e diversas entidades da sociedade civil envolvidas na política sobre drogas.

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