A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA publicou nessa semana, entre outros, um ROTEIRO OBJETIVO DE INSPEÇÃO para o trabalho das Comunidades Terapêuticas, tendo por base o Modelo de Avaliação de Risco Potencial (Marp), desenvolvido pelo Dr. Marcus Navarro, do Instituto Federal da Bahia.
Esse instrumento, já testado e harmonizado em serviços reais, juntamente com outros Roteiros, encerrou a Quinta Etapa de Harmonização de ROI (Roteiros de Inspeção). Desde 2019, iniciativas desse tipo revelaram uma nova era na vigilância sanitária em serviços de saúde e de interesse para a saúde.
Anvisa disponibiliza também um conjunto de ferramentas que facilitam as atividades de inspeção, emissão de relatório, monitoramento e intervenção nos riscos potenciais, identificados por meio da aplicação dos ROIs nos serviços de saúde e de interesse para a saúde.
Benefícios
O uso interligado de ferramentas de compartilhamento e de monitoramento permite à Agência, aos estados e aos municípios o acesso a dados reais e atualizados sobre a situação dos serviços avaliados no País. Entre outros, também do trabalho das Comunidades Terapêuticas. Este Roteiro está disponibilizado em formulários no sistema LimeSurvey, o que permite o envio automático dos dados de inspeção sanitária para Anvisa. Existem outras vantagens no processo: a novidade facilita a capilarização aos municípios, além de permitir uma devolutiva também automatizada, com gráficos e outras opções para a visualização, por meio de um painel de monitoramento Business Intelligence, disponível a usuários de Visa cadastrados.
A ANVISA lembra também que, dada a interligação entre as ferramentas, os formulários de LimeSurvey são de uso exclusivo dos órgãos de vigilância sanitária. Não se deve, portanto, realizar qualquer preenchimento aleatório. Serviços de saúde com interesse no material podem conhecê-lo e utilizá-lo no formato .pdf.
A combinação no uso interligado do LimeSurvey e do painel de monitoramento permite à Agência, aos estados e também aos municípios que assim desejarem, o acesso a dados reais e atualizados sobre a situação desses serviços no país. Com isso, todo o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) já pode ter acesso a um importante conjunto de dados, que vão permitir avaliar e elaborar curvas sobre os riscos potenciais de cada serviço, viabilizando a análise do histórico e da tendência de cada um deles ou mesmo a comparação entre eles.
Abaixo roteiro publicado pela ANVISA:
